Onde limite é a virgula e não o ponto.
Líquido Destempero
29/11/2013 07:48
Acordar sem vida, sem desejo... sem amar...
Algemado a um bote e lançado ao mar...
Aduzindo voraz espírito a me habitar o interior
À-toa por não controlar-te... e de novo...causar dor
Arbitrado sou por volátil espectro mortífero
Anoitecendo rubras palavras no cálice do tinto; desespero...
Alvorecer insano desta musa que me deriva o barco
Analgesia, minha querida noiva; uma líquida recidiva
Ah! Alma engarrafada em prisão de cristal
Ah! Arremessada nas marés por mãos soníferas...
Ah! Alcoólico Nume que mora, namora e espera-me ir...
Albaroada alma será talvez por embarcações que apiedem-te
Abram-te a ânfora e resgatem sóbria, a tua ébria imagem...
Avivando-te! Declamando-te, a singela mensagem minha que se foi...
Maurício Carvalho Gervazoni
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