Onde limite é a virgula e não o ponto.
Sonho meu
29/04/2013 18:59Bom dia a quem crê!
Sonho do poeta transcrever em imagem sentida as coisas do mundo
O calor em mil cores do nascer ao pôr do sol
Animar pedras, nuvens, florestas e desertos
Renascer todos os dias a procura das palavras não ditas
Palavras que despertam aromas e afloram sentidos
Bem te vi, naquela manha cantando bom dia aos que tem ouvidos
E incomodando aos surdos com seu barulho
Posso ser pássaro ou pedra
Não importa o ser, se sou o poeta que acredita
Há beleza somente para quem crê
Qual o sabor da manga? É doce?
Bem me quer, quem me quer bem
E quem não quer, mal importa
Palavras tocam quem tem tato? Quem sente?
Atras da porta é onde se esconde o vento
Onde o pensamento nasce e morre
Intransponível sem sonho
Texto: Maurício de Carvalho
Imagem: Google Images
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